- Ficha Técnica:
- Título Original: The King
- N° de páginas: 680
- Sinopse: O Rei - Nas sombras da noite em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma furiosa guerra entre vampiros e seus assassinos. Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por guerreiros vampiros defensores de sua raça. Depois de recusar seu trono por séculos, Wrath finalmente assumiu o manto de seu pai – com a ajuda de sua amada companheira. Mas a coroa pesa fortemente em sua cabeça. Enquanto a guerra com a Sociedade Redutora continua, e a ameaça vinda do Bando de Bastardos está prestes a acontecer, Wrath é forçado a fazer escolhas que colocam em risco tudo e a todos. Beth Randall pensou que sabia em que estava se metendo quando ela se relacionou com o último vampiro puro-sangue no planeta: não seria nada fácil. Mas quando ela decide ter um filho, percebe que não está preparada para a resposta de Wrath – ou o afastamento que essa decisão criaria entre eles. A questão é: o amor verdadeiro vencerá... ou será derrotado pelo passado sombrio?
- Nota: |
“O Rei” é o décimo terceiro volume da série IAN, de J.R Ward. A partir de Amante Vingado, Ward adquiriu uma escrita mais dispersa e mudou o foco da trama deste livro em diante. Não vou negar, sou do time que sente falta dos bons e velhos tempos de IAN, quando tínhamos em cada livro um enredo mais centrado no protagonista, focando sempre nos Irmãos originais. Mas Ward decidiu que deveria estender a série, acrescentar personagens novos e trabalhar subtramas junto ao casal principal de cada volume. E não tem nenhuma pretensão de voltar atrás.
J. R. Ward, contudo, anunciou recentemente que lançará uma nova série que voltará as origens, trabalhado paralelamente à IAN. “Black Dagger Legacy” ainda não tem previsão de lançamento, mas a notícia não poderia ter vindo em melhor hora. Pelo visto, Ward também sente falta da história original, e, como ela própria afirma que não pode mais voltar ao que a série já foi, correr uma série paralela parece a melhor forma de sanar a saudade que todos tinham dos primeiros personagens apresentados aos leitores. Enquanto isso não acontece, os irmãos aparecem vez ou outra nas histórias dos últimos volumes, como foi o caso de “O Rei”.
Neste livro, Ward explora o romance de diversos personagens, correndo suas histórias intercaladas ao longo de seiscentas páginas. Mas “O Rei” está longe de ser cansativo, cada momento é um deleite para o leitor, traçando um ritmo ágil e envolvente para cada um dos romances apresentados. Xcor e Layla, Assail e Sola, Wrath e Beth, Trez e Selena e até os pais de Wrath ganham seu destaque merecido. As relações possuem tramas próprias, mas são ligadas entre em si. Como resultado, temos uma história romântica com personagens apaixonantes, daqueles que não te fazem largar o livro tão cedo.
J. R. Ward ainda pode estar longe de ter voltado as origens, mas sua escrita em “O Rei” está muito próxima ao que era nos primeiros volumes. E isso é de deixar qualquer fã eufórico. Dessa vez, a autora se mostra mais centrada, sem atropelar os acontecimento ou fazer com que uma trama se sobressaia a outra. Cada um ganha seu espaço, e cada história é recheada de muito romance, explorando os defeitos e os méritos dos casais presentes no livro. Como tema central, contudo, Ward prima pela relação entre Wrath e Beth, apresentando um novo dilema entre os dois: Beth decide ter um filho. E em meio a um complô para tirá-lo do trono, Wrath ficará mais conturbado do que nunca.
“O Rei” é uma mistura de nostalgia do velho com o melhor momento da autora para o futuro da série. Bem desenvolvido, a história em nenhum momento deixa a desejar. Volto a reiterar, foram mais de seiscentas páginas devoradas em pouco mais de três dias. O final não poderia ser mais perfeito, dando-nos a sensação de ter lido um dos melhores livros da série. “O Rei” não decepciona, e certamente emocionará aos fãs da Irmandade da Adaga Negra.
Capa original:
Esse livro me pegou de supetão! Aproveitei o Carnaval para colocar em dia a série e, bem, li O Rei em um dia! Como eu comentei no Twitter fiquei até com raiva de mim mesma. Adorei a interação do Wrath com a Beth e, vejam só, até gostei do John!
ResponderExcluirAinda acho o Assolan, digo, o Assail e a Sola meio borings mas nada assim insuportáveis porém uma parte de mim não consegue torcer pelo Xcor. E sei lá, gosto mais do iAm do do Trez. mas mesmo com esse monte de personagens e tramas paralelas, eu me apaixonei pela história.
E estou super empolgada por essa nova série!
bjs!
Thaís:)