* Título Original: Going too far
* Preço: CULTURA
* 238 páginas
Tudo o que Meg sempre quis foi fugir. Fugir do colégio. Fugir da sua pacata cidade. Fugir de seus pais, que pareciam determinados a mantê-la presa em uma vida sem futuro. Mas, em uma noite louca envolvendo trilhos de ferrovia proibidos e desafiadores, ela vai longe demais... e quase não consegue voltar. John escolheu ficar. Para impor o cumprimento das leis. Para servir e proteger. Ele desdenha a rebeldia infantil e quer ensinar a Meg uma lição que ela não esquecerá tão cedo. Mas Meg o leva ao limite ao questionar tudo o que ele aprendeu na academia de polícia. E quando ele a pressiona para saber por que ela não se prende a nada, a resposta os levará a um caminho sem volta...
Em uma palavra? Perfeito.
Um YA Book que foge daquele “mais do mesmo”. Não temos o tema “paranormal/sobrenatural”, mas sim uma sinopse de personagens adolescentes comuns, com seus defeitos por menores que sejam (ou maiores), segredos e traumas do passado, vivendo em uma cidadezinha que está começando a se desenvolver.
A sinopse pode parecer simples, mas desde o começo fiquei encantada com ele. Meg é aquela adolescente rebelde aparentemente sem causa, com cabelo azul, que é presa pelo policial John após ser encontrada bebendo em local proibido. Como pena, ela precisa passar cinco dias ao lado dele, acompanhando todo o seu trabalho e rotina para então apresentar um relatório sobre o que aprendeu com isso.
Meg foi uma personagem que não odiei em momento algum, e gostei dela praticamente durante todo o livro. Não é exagerada em sua rebeldia, tampouco aquelas personagens apagadinhas demais. Na medida certa, uma adolescente com brigas familiares e um trauma que lhe causou problemas com celas, algemas ou até mesmo cinto de segurança.
John… ah, John é um caso a parte *suspira*. Um policial com músculos, lindo, que não resolve problemas do tipo assassinatos misteriosos ou enigmas, mas problemas comuns de uma típica cidadezinha pequena. Um livro meio ao estilo de “sessão da tarde”.
A relação entre Meg e John gira em um tênue linha de farpas, tensão sexual, amizade, magoação e tentativa de superar cada um seus traumas. Uma relação entre policial e prisioneira. É um livro bonito; talvez eu tenha ido mais afundo pois encontrei algumas lições nele. Em cenas rápida, capítulos não muito grandes, com certeza fiquei fã da autora.
Ah, fica o meu pedido para a Pandorga publicar mais livros da autora. *.* E por favor, editoras lindas, invistam em mais YA Books desse gênero. Eu adoro um YA Book paranormal/sobrenatural, mas as vezes é ótimo inovar. ;)