- Título Original: Lovers at Last
- 700 páginas
- Sinopse: Qhuinn está acostumado à solidão. Repudiado por sua linhagem e evitado pela aristocracia, ele finalmente encontrou uma identidade como um dos lutadores mais brutais na guerra contra a Sociedade Redutora. Mas sua vida não está completa. Mesmo que a perspectiva de ter uma família esteja ao seu alcance, ele está vazio por dentro, com o coração entregue a outra pessoa... Blay, depois de anos de amor não correspondido, acredita já ter superado Qhuinn. E já era hora: o homem parece ter encontrado o seu par ideal em uma fêmea Escolhida, e eles terão um filho, exatamente como Qhuinn sempre quis. O destino parece ter levado a vida desses vampiros soldados em direções diferentes... Mas a batalha pela liderança da raça se intensifica, e os novos jogadores na cena de Caldwell estão criando um perigo mortal para a Irmandade. Qhuinn finalmente descobre a verdadeira definição de coragem, e os dois corações que estão destinados a ficar juntos... finalmente se tornam um.
- Nota: |
Esperei ansiosamente pela história de Blay e Qhuinn. No fundo, nunca aceitei o fato da autora não ter juntado Vishous e Butch como um dos casais gays presentes na história. Entretanto, minha frustração foi compensada pelo relacionamento complicado entre Blay e Qhuinn, personagens que me conquistaram ao longo da série com suas idas e vindas de uma grande amizade e de amor não correspondido. Confesso que fiquei contente com o desfecho que encontrei neste volume, assim como o desenvolvimento das cenas românticas, porém o livro não foi de todo satisfatório. Houve alguns pontos que me incomodaram.
Quando Qhuinn quase morre em uma arriscada missão para salvar a vida de Zsadist, o rapaz percebe que poderia ter passado desta para melhor sem abrir seus sentimentos para o homem que sempre amou. Entretanto, Blay não parece acreditar que Qhuinn não esteja apaixonado por Laya, e este não consegue esconder o ciúmes que sente ao ver Blay e Saxton juntos, sem saber que a relação deles pende por um fio. Em uma trilha onde os dois precisarão aprender a superar seus próprios dilemas – e isto inclui preconceitos, orgulho besta e a entrega de si próprio – , Blay e Qhuinn iniciarão um romance sedutor e delicioso.
Os momentos entre o casal foram bem desenvolvidos. Para os apaixonados pelos dois, o romance é um deleite, cheio de passagens que não traçam qualquer pudor à respeito das cenas de sexo. O clima da paixão é acentuado – o amor intenso é abordado de forma um tanto dinâmica, já que há quase um jogo de gato e rato entre eles. Blay e Qhuinn estão sempre sendo interrompidos por alguém ou um dos dois acaba se afastando do outro, deixando a impressão que, quando estão para ingressar num outro nível do relacionamento, o casal volta dez casas e precisam começar tudo outra vez. Isso não foi particularmente um incômodo, pelo contrário. O lado emocional é intenso e cada cena trouxe momentos únicos entre os dois.
Entretanto, o contexto geral da história não me agradou. O enredo não gira exclusivamente em torno dos dois, e isso sim foi um incômodo. Desde Amante Meu, Ward vem traçando novos personagens paralelos que ganham um destaque exagerado na trama, ao ponto do leitor se perguntar de quem exatamente é a história. Quando terminei, fiquei com a sensação de não saber se esse era o livro de Qhuinn e de Blay, ou se era de Assail, por exemplo, que apareceu tantas vezes – senão mais, até –, que os próprios protagonistas. Aliás, achei o personagem um poço de chatice, e espero, sinceramente, que a autora não continue essa tendência nos próximos livros. Se ao menos as cenas paralelas fossem sobre os irmãos da história…
Por outro lado, Amante Renascido trouxe antigos personagens que tornaram a leitura bem atraente. Trez e iAm são figuras maravilhosas que ganharam grande destaque, assim como Saxton, cujo jeito de menino bonzinho me conquistou logo no começo. Outro foco entre personagens – e confesso que fiquei surpresa comigo mesma por ter adorado –, foi a relação desenvolvida entre Layla e Qhuinn. Gostei do modo protetor como Qhuinn cuidou dela durante a história, e Layla está bem melhor neste volume.
Amante Renascido, para mim, poderia ter focado mais nos protagonistas, mas fiquei satisfeita com que a autora nos ofereceu. A história é muito linda e o romance fofo nos proporciona ótimos momentos de leitura. Amante Renascido aborda o preconceito em diversas facetas – mas, principalmente, fala de aceitar quem você é, não importa quais obstáculos precisa superar para isso. Uma ótima leitura.
Capa Original:
bruna, parei no Amante Eterno, mas tenho aqui o Amante Desperto pra continuar. Meu problema é que sagas muito longas me desanimam, mas quero continuar lendo pra ver como segue a série da Irmandade
ResponderExcluirBeijo,
Aline
www.letrasdesonho.com.br
Hey Aline, ^^
ExcluirSagas muito longas são um perigo, pois uma hora pode acontecer da autora escorregar e acabar perdendo a mão. Por enquanto continuo acompanhando, mas confesso que estou um pouco desanimada também, rs :/
Beijos :*
Oi, bonitinha.
ResponderExcluirDesde "Amante Meu" nada, a Ward já estava fazendo isso de dar mais espaço pra outros personagens desde bem antes, acho que em "Amante Consagrado" (o último que li e ok, são só dois livros antes de AM) já dava pra perceber que ela "perdeu" a mão nesse quesito.
Shippo Blay e Qhuinn com força. Since always.
E to doida pra ler o restante dos livros logo!
E acho que sou a única nesse mundo que ficou feliz com o final separado do Vishous e do Butch, apesar de querer matar a Marisa as vezes.
Beijos:*
Duas palavras p/ vc: SUA. SUMIDA. u.u hahahaha
ExcluirÉ verdade, se a gente for ver, a Ward anda extrapolando essa de querer contar sobre todos os personagens de uma vez só, faz tempo. E sabe, se ela focasse mais em contar sobre os irmãos, eu não me importaria TANTO assim... mas daí de repente começa entrar um bando de personagens novos*cof*-pq-ela-não-quer-terminar-a-série*cof*, e daí ela força um pouco. u.u
Blay e Qhuinn <3 Muitas pegações nesse livro *.* hahaha
Nha, eu acho que Vishous e Butch teriam sidos lindos juntos *mostra a língua* mas, mas, mas, em termos de Shellan, eu adorei a história do Vishous com a Shellan dele. Já a "Chatissa"... sem comentários. ¬¬
Beijos :*