sábado, 24 de novembro de 2012

The Conquest – Jude Deveraux

image- Ficha Técnica:

- Sinopse: * A encantadora Zared Peregrine era o orgulho da família, um tesouro que seus ferozes irmãos querem proteger a todo o custo de seus eternos inimigos, os Howard. Os Peregrine já tinham sofrido suficientes perdas nas mãos destes inimigos. Os Irmãos de Zared a tinham treinado na arte da guerra, e a tinham vestido como um menino. No castelo Peregrine, ninguém sabia que o jovem Peregrine era uma mulher... Até que o Cavalheiro Tearle Howard volta de seu retiro na França, e não lhe custa muito dar-se conta que Zared é uma garota e além disso, muito formosa. Agora, como o furor da inimizade entre suas famílias, Tearle quer ganhar o coração de Zared e salvá-la da escuridão e da obsessão de morte de seus irmãos.

*tradução livre (fonte: skoob)

- Nota: image

Sou fã de carteirinha da autora por uma série de motivos. “O Cavaleiro da Armadura Brilhante” foi  o primeiro livro de romance romântico que eu li, chorei, suspirei, me apaixonei, chorei mais um pouco e não consegui tirar da cabeça por vários dias. Logo depois li “A Herdeira”, outro romance encatador da autora. E então, ao ler “Highlander Audaz”, tive a sensação de fazer parte de uma história marcante e especial. Sabe aqueles livros especiais, que você vai levar na memória para o resto da vida? Pois é. Desde então considero Jude Deveraux uma das melhores escritoras desse gênero e indico seus livros para todos que adoram os romances medievais.

Portanto, quando tive a oportunidade de ler mais um livro dela, não pensei duas vezes. The Conquest (ou em português, A Conquista) é o segundo livro da série Peregrine. A história gira em torno de Zared, uma mulher que cresceu aprendendo a odiar seus vizinhos. Tudo porque, na realidade, há uma antiga briga entre a família Peregrine e os Howard. Disputa entre terras, rapto de esposas, mortes em batalhas  marcam a vida das duas famílias que se odeiam tão forte a ponto de virar uma obsessão por todos. Zared, influenciada por seus irmãos mais velhos, aprendeu a tomar esse ódio para si.

Por isso, ao conhecer o irmão mais novo dos Howard, a inimizade é instantânea. Mas apenas por parte de Zared, pois Tearle é diferente de seus irmãos. Afastado do lar por vários anos, ele não conhece o mesmo ódio e rancor das famílias e só deseja obter a paz. Portanto, decide que teria a bela Zared para si, satisfaria seu desejo e, ao mesmo tempo, acabaria de vez com as disputas. Assim começa uma história de brigas, beijos roubados e muita, muita paciência por parte do mocinho, que merecia ganhar o troféu de persistência do ano.

Dar nota para esse livro foi um tanto complicado. Entendam que a história em si é até boa, mas não boa o suficiente se comparada a outros da autora. Já esperando encontrar o próximo best-seller que ia me fazer chorar, suspirar e me apaixonar, fui com muita sede ao pote (ou melhor, ao livro) e,  no final, acabei decepcionada.

Qual o problema do livro? Justamente a briga entre as famílias. Eu sei que o intuito da autora foi mostrar até onde o ódio cego pode conduzir suas ações – muitas vezes injustas, cruéis e obsessivas -, mas o exagero dessa história foi um incômodo para mim. Porque tudo no livro beira somente ao “ódio aos Howard”, tornando o livro cansativo, repetitivo e cruel por parte de Zerard.  Isso porque Tearle tampouco é um personagem que sabe devolver na mesma moeda, ou ao menos se impor como outros heróis de época. Por amor, ele recebe de braços abertos os insultos de Zared, seu mau humor, sua repulsa a ele e muito mais. Inclusive, há uma parte no livro onde Taerle é humilhado e espancado pelos irmãos dela, e Zared não toma qualquer atitude digna de merecer todo o amor dele.

E o romance… bom, o que dizer dele? Não foi dos piores, mas não é nada para carregar a marca da autora. Não há uma química forte, daquelas que você nota logo no começo que serão o casal perfeito, longe disso. Tearle a amava e suportou tudo por ela, mas Zared não estava na mesma sintonia. Além disso, as descrições dos seus sentimentos com relação a ele são poucas, a personagem passa mais tempo o insultando do que compartilhando com o leitor o que sente por ele. Quando o “eu amo você” acontece, acaba soando artifical demais.

A escrita da autora faz com que o livro, ainda assim, seja bom (se você conseguir suportar a mocinha, claro). A parte boa do livro fica justamente por conta de Taerle. Ele não é protagonista do ano, mas é fofo, engraçado e ainda mostra que sabe lutar bem. Mas as vezes, só as vezes eu quis entrar no livro e chacoalhá-lo para ver se ele percebia que Zared não servia para ele.

Ainda considero Jude Deveraux uma grande escritora nesse gênero. Entretanto, The Conquest deve ser lido sem grandes expectativas. É um bom livro para algumas horas de entreterimento.

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2 comentários:

  1. Bastou um livro da Jude para eu me apaixonar completamente por ela. Não entendo porque uma autora que escreve tão perfeitamente não tem mais livros lançados no Brasil.
    Você leu em e-book??? A tradução é boa???
    Quero mais livros dela.

    Comentário postado originalmente por Intense Debate

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    Respostas
    1. Olá Caline,

      A Jude tem um estilo que toca a gente na escrita, não é mesmo? Já leu O Cavaleiro da Armadura Brilhante? Pra mim supera qualquer romance medieval lançado até hoje :)) Mas realmente, é triste que a editora não dê atenção aos livros dela. :(

      Não li em ebook, comprei no Book Depository, dá uma olhadinha por lá depois :) Eu adoro pq não tem frete e não demora muito p/ o livro chegar (salvo algumas ocasiões, quando comprei The Promise of The Rose, também resenhado aqui no blog).

      Beijos! :*

      Comentário postado originalmente por Intense Debate

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