- Título Original: If He’s Sinful
- 224 páginas
- Sinopse: Um Cético, uma Mística. Opostos em Quase Tudo... Mas a Química Parecia Irresistível... Segredos e intrigas como o estopim de paixões perigosas. Por toda a Londres do século XVII, é possível ouvir sussurros e boatos sobre os dons inexplicáveis da família Wherlocke. Mas o Lorde Ashton, um homem com firmes convicções, é uma das vozes mais céticas de seu tempo, e tudo caminhava para continuar assim... até encontrar uma bela mulher desacordada, largada no quarto de um bordel. A mulher misteriosa é Penélope Wherlocke, e seu dom especial a levou para um mundo perigoso de alta sociedade, quando foi sequestrada e vendida a uma cafetina criminosa. Ao vê-la, Ashton ficou enfeitiçado. Algo lhe diz que deveria esquecê-la, mas é atraído cada vez mais para a vida dela, transformando-se em seu protetor. Porém, Penélope é uma mulher com ideias próprias, algo que sempre a afastou dos homens de sua época, mas enfim encontra alguém seguro e capaz de lidar com suas habilidades sobrenaturais.
Esse é o segundo livro da série Wherlocke, contanto a história de Penélope, seus primos e irmãos bastardos a quem cuida com amor e carinho em uma casa pequena. A família Wherlocke é conhecida a gerações por terem poderes paranormais, e o de Penélope é poder ver e, em até certos momentos, conversar com os mortos.
O início do livro é ótimo e ágil, já dá para entender logo a trama. Penélope é sequestrada e levada a um bordel, para ser forçada a trabalhar lá. Entretanto, seu primeiro cliente é nada menos que o pretendente de sua meia-irmã-vaca-malvada Christine. (perdão as palavras feias, não resisti :)
Penélope é tratada quase como lixo na casa dela, e não consegue evitar o amor que cresce aos poucos por Ashton. Enquanto isso, precisa cuidar de outras crianças que são fofuras a parte, e que, também – boa parte deles, – possuem dons assim como ela.
Sou uma fã dos livros de banca da Hannah, mas tenho que admitir, tive uma dificuldade de leitura muito grande nesse livro. Talvez por não ser tão ágil quanto um de banca, e as coisas acontecerem de modo mais lento, ou pelo enredo mais simples, sem muitos acontecimentos importantes. Neste caso, até o vilão chega a sumir boa parte do livro, aparecendo só uma ou duas vezes até o gran finale.
No entanto, o livro melhorou para mim depois da metade dele, tornando o ritmo do jeito que é a marca da autora. Não só Penélope e Ashton, os protagonistas, ganham destaque, mas também os irmãos e primos bastardos que Penélope ajuda a sustentar em uma casa. Paulinho realmente é um personagem fofo, cativante. O gostoso é a sensação como todos cuidam e zelam por Penélope.
Quanto a diagramação, só tenho elogios a Lua de Papel. A capa é linda (embora a original… ui!), o lacinho que prende o livro dá impressão que você está lendo um diário, e com certeza conquista a primeira vista. Cada capítulo começa com o desenho de um símbolo, e a correção também foi bem feita. Adorei a idéia de uma autora que, até então muitas só conheciam por banca aqui no Brasil, ganhar um espaço nos de livraria.
Gostei do livro, porém em uma inevitável comparação a outros da autora, não achei sua melhor obra. Pretendo ler os próximos da série e “A Vidente”, o primeiro, porque, mais uma vez, a blogueira aqui leu na ordem errada. (é, o dia em que eu ler algo na ordem correta, não saiam de suas casas. XD)