- Título Original: Falcon’s Prey
- Sinopse: Sabia que haveria obstáculos a superar quando concordou em ir sozinha ao Kuwait visitar os parentes de seu noivo, Faisal. Ela era uma garota inglesa comum, enquanto ele era um árabe de uma família imensamente rica. Mas havia um problema em particular para o qual Felicia não estava preparada: o tio de Faisal, o sheik Raschid Al Hamid al Sabah. Não era apenas a errônea convicção de Raschid de que ela era uma inescrupulosa caçadora de fortunas que a alarmava. Era também a lenta e relutante percepção de que podia ter se comprometido com o homem errado...
Faisal envia Felicia para a casa de seu tio, Radisch, para que ele aprovasse o casamento dos dois. No entanto, ele deixa claro que não seria fácil essa aprovação com um tio que fazia de tudo para mantê-lo nas rédeas curtas.
Até hoje sempre gostei dos livros da Penny Jordan, e até simpatizo com algum de seus mocinhos estilo “mim Tarzan, você Jane”, mas… algo me incomodou profundamente em “Cativa”.
Quando você cria uma antipatia entre o casal, é preciso tomar cuidado para que não haja SÓ isso no livro. Uma história que teria tudo para dar certo, mas cai no monótono e cansa pelas brigas, brigas, brigas e mais brigas entre os dois. Foi isso que, para mim, a leitura passou.
E não é briga de discussões, mas do “mocinho” gritar, menosprezar, zombar e difamar a mocinha, e ela agüentar calada. Dá para contar nos dedos as vezes em que ela retruca – fracamente - , e personagens fracas em romance de banca não me agradam. Mais além, o romance entre eles é sempre descrito com a impressão de punir. “O beijo punitivo”, “a lição que ela jamais esqueceria dele”, coisas que é preciso tomar bastante cuidado ao tentar colocá-las em um livro e acabar causando a impressão errada.
Logo no início surge uma antipatia por parte de Radisch. Isso porque no começo, ele tem ódio por pensar que ela era apenas mais uma interessada no dinheiro da família, mas esse quadro muda com o passar das páginas. O ódio permanece, mas por outro motivo: A cada dia que passava na convivência com Felicia, ele estava se apaixonando. Talvez isso explique um pouco (muito) da sua raiva descontada em cima dela, usando de agressões verbais e “beijos punitivos” para isso.
Pensei em dar quatro, porque ainda assim algumas partes no livro foram bem legais, o romance entre os dois é quente, existe uma história em paralelo, da sobrinha de Raschid que também prende a atenção do leitor, e como eu adoro história de Sheiks, gostei em alguns momentos. Mas não foi uma leitura que me agradou 100%, como outras da autora. :)