Poder e Sedução - Diana Palmer

Lady Love

Mary não podia recusar a oferta – trabalhar para viver durante um mês, e se obtivesse sucesso, seu pai iria parar com suas tentativas desajeitadas de arranjar-lhe um marido. Talvez houvesse alguma forma de encontrar um homem que tinha olhos para ela, não para sua conta bancária, e, enquanto isso, ela poderia provar que não era apenas uma riquinha mimada!

Por isso, foi irônico que o primeiro a penetrar suas defesas em sua nova vida seria o que estava procurando exatamente isso... Não que ela quisesse o sardônico, arrogante Conrad, ainda que ele a pedisse em casamento. “Que ele vá em frente e case-se com alguma herdeira insípida – era o que ele exatamente merecia por tratá-la daquela forma... Mas porque este pensamento não confortava Mary?

Aproveitando já o tópico, gostaria de pedir desculpas por ter tirado a postagem que fiz do livro, “O Cavaleiro Encantado. Tive problemas com a postagem, e precisei apagar, mas em breve eu ponho o livro novamente aqui. =)

Agora, vamos ao que interessa.

Todo mundo sabe que em matéria de Texas e rancheiros maravilhosos a Diana Palmer é craque. Fato. E em meio há tantos livros maravilhosos dessa autora para postar aqui no blog, decidi começar com um dos meus favoritos. 

A personalidade de Mary Forrest Steele é bem diferente do que estou acostumada a ler das moçinhas de Diana Palmer. Ela faz piada de tudo, tudo MESMO, o que rende boas risadas, inclusive quando encontra com o mal-humorado de primeira mão, Conrad. O primeiro encontro entre os dois foi logo gerando discussões, e eis abaixo alguns trechos que eu separei:

— Por que não olha para onde anda? — ela gritou, abalada demais para sair do chão. — Você parece um trem de carga!

— Levante-se! — ele ordenou.

— Sim, senhor!

Mary não estava gostando nada da maneira como aquele homem a olhava. Apertou o cinto do roupão em torno do corpo quase nu. Seus pés estavam descalços. Ela nem se lembrara de calçar os chinelos.

— Então? — ele rosnou. — Não vai me dizer o que faz aqui?

— Isso depende — respondeu ela, com um sorriso suave nos lábios. — Você é um amigo dos donos da casa ou é um ladrão?

Porém, o sorriso de Mary não pareceu impressioná-lo.

— Quem, diabos, é você, afinal?

— Jane Eyre, senhor — ela brincou, fazendo uma reverência. — Vim para dar aulas às crianças e para alegrar-lhe o coração.

— Oh, Deus! — ele murmurou, passando a mão na barba por fazer, — Seis horas num avião, duas num automóvel e agora isto!

(...)

__ Quem é ela? — Conrad perguntou, irritado.

__ Minha nova assistente. Não se lembra de que eu estava procurando alguém para me ajudar nas pesquisas do novo livro?

__ Onde a encontrou?

__ Nas páginas amarelas — Mary intrometeu-se. — Sob o título de "pesquisadores brilhantes".

(...)

Lila suspirou.

__ Um amigo meu, Jack Thomas, conhecia alguém que conhe­cia alguém que. . .

__ Ela tem referências? — Conrad insistiu com ar de des­confiança.

— Tenho um diploma de História — Mary disse com doçura fingida. — E acabo de descobrir que fomos feitos um para o outro.

Bateu as longas pestanas, bem devagar.

— Quando nossos olhares se cruzaram. . .

Conrad rosnou qualquer coisa e se virou para ir apanhar o guarda-chuva e a pasta preta caídos no chão do hall.

(...)

— Ela fará companhia para Amanda e para mim. Sua filha gosta muito dela.

Então, era ele o pai de Amanda? Mary pensou. Conrad tinha a imagem perfeita do homem de negócios. Não era de admirar que a menina fosse tão reprimida.

— Sempre pensei que as crianças fossem perceptivas — ele comentou.

Mary ignorou a ironia.

— Fico contente que tenha gostado de mim, sr. Thorpe. Também gostei do senhor. Homens rudes e sombrios sempre me atraíram.