Amélia - Diana Palmer

 

Amelia.

Amélia, uma mulher independente, sofria com os problemas de seu pai. Ele estava determinado a casá-la com um membro da família Cullhane, o bondoso Alan. Mas era o arrogante King Cullhane que não saía de seus pensamentos. King certamente a queria, mesmo que ele a desprezasse sempre que se encontravam. E Amélia sabia que a única coisa que ela não podia negar era a necessidade furiosa dentro dela que só poderia ser atenuado pelos abraços e beijos de King!

Fazia muito tempo que eu não ficava com tanta raiva de um personagem de livro! Diana Palmer conseguiu, pela primeira vez, me fazer desgostar TOTALMENTE de seu personagem. Quem quiser ler Amélia precisa estar preparado e entender que, mesmo se você socar a tela do computador (se estiver lendo em e-book), ou tacar o livro no chão e pisar em cima, isso não afetará o personagem. Combinado? (imaginou se eu desse um tapinha no King?)

Eu amo os livros da Diana Palmer. Mas convenhamos que alguns nos fizessem sentir raiva e questionar se esses habitantes masculinos do Texas merecem mesmo as mulheres dali. Por quê? Simples... O personagem do livro Amélia, o tal King (reparem o nome) é arrogante, prepotente, e seu passatempo preferido é atormentar Amélia, a moça que tem uma paixão por ele desde muito cedo. A pobre é oprimida pelo pai, mas King não entende e a vê apenas como uma moça sem graça, ou como a ele próprio se refere, “um cordeirinho”.

Ele passa a gostar dela então quando seu pai morre, fato que só ocorre depois que a moça leva uma surra por culpa de King (pronto, falei). Mas particularmente, achei que seria justo ver pela primeira vez um livro da Diana Palmer em que o final não fosse “juntos para sempre”. Até mesmo quando ele tenta remediar todo o mal que causou em Amélia, King acaba colocando os pés pelas mãos e arruína tudo mais uma vez. (Pausa para relembrar novamente que não adianta MESMO socar a tela do computador, ou jogar o livro no chão. King não sentirá nada!)

Ao mesmo tempo a história se desenvolve com Quinn, irmã de Amélia. Quinn está encarregado de capturar um criminoso, mas acaba se apaixonando pela filha do mesmo. Seu dilema está em entregar o pai da mulher a quem ele ama, diretamente para a forca. (Simples, não?)

Enfim, mais uma super obra da Diana Palmer. Digo “super”, porque, de fato, quando o autor consegue passar sua mensagem a ponto de mexer com os sentimentos do leitor (no meu caso, muito, muito ódio!) é sim uma super obra. Combinado com o talento da escritora, faz do livro uma ótima leitura. =)