segunda-feira, 3 de março de 2014

Um Perfeito Cavalheiro – Julia Quinn

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- Ficha Técnica:

- Título Original: An Offer to a Gentleman

- 295 páginas

- Sinopse: Sophie sempre quis ir a um evento da sociedade londrina. Mas esse é um sonho impossível. Apesar de ser filha de um conde, é fruto de uma relação ilegítima e foi relegada ao papel de criada pela madrasta assim que o pai morreu. Uma noite, ela consegue entrar às escondidas no baile de máscaras de Lady Bridgerton. Lá, conhce o charmoso Benedict, filho da anfitriã, e se sente parte da realeza. No mesmo instante, uma faísca se acende entre eles. Infelizmente, o encantamento tem hora para acabar. À meia-noite, Sophie tem que sair correndo da festa e não revela sua identidade a Benedict. No dia seguinte, enquanto ele procura sua dama misteriosa por toda a cidade, Sophie é expulsa de casa pela madrasta e precisa deixar Londres. O destino faz com que os dois só se reencontrem três anos depois, Benedict a salva das garras de um bêbado violento, mas, para decepção de Sophie, não a reconhece nos trajes de criada. No entanto, logo se apaixona por ela de novo. Como é inaceitável que um homem de sua posição se case com uma serviçal, ele lhe propõe que seja sua amante, o que para Sophie é inconcebível. Agora os dois precisarão lutar contra o que sentem um pelo outro ou reconsiderar as próprias crenças para terem a chance de viver um amor de conto de fadas. Nesta deliciosa releitura de Cinderela, Julia Quinn comprova mais uma vez seu talento como escritora romântica.

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Em Um Perfeito Cavalheiro, posso dizer que finalmente fiz as pazes com o texto da autora. Longe de Julia Quinn ser ruim, ela apenas tem um estilo que não me agradou tanto quanto eu imaginava. Nos primeiros dois livros, a autora permeia uma narrativa mais voltada a sátira dos costumes sociais da alta nobreza, trazendo situações embaraçosas e cômicas aos seus personagens. Embora esse tom jocoso seja agradável, eu sempre acabava sentindo falta de algo mais nas histórias dela.

Um Perfeito Cavalheiro, portanto, foi esse toque que faltava. A história é uma releitura do conto “Cinderela”, mas soube, ao mesmo tempo, trabalhar características que deram à história sua própria identidade. Um Perfeito Cavalheiro fala sobre Sophie e sua vida como bastarda na casa de seu pai. Relegada aos cuidados da criadagem, Sophie cresceu sem amigos e sem a atenção do dono da casa, mas tinha uma vida razoavelmente confortável. Até que, de repente, seu pai volta de uma viagem com uma madrasta e duas meninas que mudaria a vida de Sophie para sempre.

O pai de Sophie morre, deixando Araminta livre para praticar suas maldades com a menina que ela sempre odiara. Sophie passa, então, a ser uma empregada na casa onde mora – ou melhor, uma escrava, já que não recebia pagamento pelos incontáveis serviços que prestava à Araminta. Em uma noite, Sophie está costurando os vestidos que sua madrasta e as filhas desta usariam em um baile de máscaras dado pelos Bridgertons. A menina apenas sonha em silêncio em ir à um baile daqueles – ao menos uma vez na sua vida –, e seu pedido acaba sendo atendido por uma das empregadas. A filha bastarda do conde vai ao evento e, lá, encontra Benedict Bridgerton. Em uma noite perfeita – porém curta –, Sophie se apaixona pelo rapaz e leva a lembrança de uma noite perfeita durante dois anos, até que o reencontra em uma situação inesperada. Seria possível que ele se lembrasse dela?

A história transborda situações fofas e engraçadas. Desta vez, o obstáculo que os personagens precisam superar está na diferença de classe social entre eles - um argumento que rende ótimos momentos entre o casal. Benedict está sempre provocando-a e perseguindo-a na casa da mãe dele, onde Sophie trabalha como camareira. Já esta tenta lutar contra os próprios sentimentos, embora não resista, vez ou outra, ao charme e a simpatia – e, devo acrescentar, muita insistência –, do rapaz. Sophie não nega o que sente por Benedict, mas, ao mesmo tempo, mantém certa prudência devido a sua classe social. Aos poucos, a diferença entre eles é deixada de lado.

No melhor estilo conto de fadas, Um Perfeito Cavalheiro trouxe um enredo divertido, engraçado e muito romântico. A autora cede suas páginas para uma interação maior entre os personagens secundários – o que, talvez, tenha sido este o diferencial do livro. Victoria, a mãe de Benedict, é um dos grandes destaques da história, e uma figura alegre e encantadora. Aliás, toda a família Bridgerton está mais presente, promovendo as melhores passagens quando se reúnem. Em diversos momentos me peguei com aquele sorrisinho bobo no rosto, pois é impossível não cair de amores pelos diálogos descontraídos entre a família.

Um Perfeito Cavalheiro foi uma dos livros mais fofos que li em meses. Terminei a leitura com dó de fechar o livro, tamanho foi minha afinidade com a história. Julia Quinn não deixou de tecer sua crítica costumeira a algum aspecto dos costumes sociais da época – o que, neste caso, serial a diferença de classes sociais e as regras impostas a eles, mas, dessa vez, senti que o romance ganhou um destaque mais aprofundado. Benedict e Sophie formaram o melhor casal da série, sem sombra de dúvida. Adorei!

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2 comentários:

  1. adoro este blog um erfeto cavalhero e um lvro maravlhoso eu recomendo nao vao se arreender de ler

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  2. adoro este blog um erfeto cavalhero e um lvro maravlhoso eu recomendo nao vao se arreender de ler

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