terça-feira, 24 de abril de 2012

The Darkest Hour – Maya Banks

image - Ficha Técnica:

- 304 páginas

- Sinopse: The Kelly Group International (KGI): A super elite, top secret, family-run business. Qualifications: High intelligence, rock hard body, military background. Mission: Hostage/kidnap victim recovery. Intelligence gathering. Handling jobs the US government can’t… It’s been one year since ex-Navy SEAL Ethan Kelly last saw his wife Rachel alive. Overwhelmed by grief and guilt over his failures as a husband, Ethan shuts himself off from everything and everyone. His brothers have tried to bring Ethan into the KGI fold, tried to break through the barriers he's built around himself, but Ethan refuses to respond… until he receives anonymous information claiming Rachel is alive. To save her, Ethan will have to dodge bullets, cross a jungle, and risk falling captive to a deadly drug cartel that threatens his own demise. And even if he succeeds, he’ll have to force Rachel to recover memories she can’t and doesn’t want to relive—the minute by minute terror of her darkest hour—for their love, and their lives, may depend on it.

- Nota: 5

Certo, boa parte das leitoras de romances femininos provavelmente já ouviram esse nome antes. Conheci a autora justamente pelo bafafá que gerou (e ainda gera) a respeito do livro “Colter’s Woman”, uma das obras mais famosas da autora. Juro, qualquer dia desses ainda tomo coragem para resenhar o livrinho polêmico aqui no blog.

The Darkest Hour trata-se do primeiro livro de outra série, com um rumo diferente. Entramos no velho mundo dos espiões, dos SEAL’s, agentes secretos, e por que não na própria agência secreta que os personagens criaram? A KGI é um grupo de espiões altamente qualificados, com a diferença que tudo é feito em família. São seis irmãos fortes, lindos, charmosos, prontos para saírem por aí atirando e resgatando inocentes de selvas de grupos e chefões do tráfico.

A exceção de Ethan. Ele perdeu sua mulher há um ano, quando ela partiu em uma missão humanitária e nunca mais voltou. Desde então, o mocinho da trama se afundava na lama, ou melhor, na bebida e seu sofá. Há tanta depressão emanando de seus poros que, metaforicamente, ela é quase palpável para o leitor em apenas poucas páginas.

A mudança ocorre quando ele recebe uma correspondência anônima, com fotos de sua mulher, prisioneira, em algum lugar na selva. O até então guerreiro adormecido desperta, tornando-se um homem que faria de tudo para recuperar sua esposa. E para isso, ele precisaria da ajuda de seus irmãos.

O livro possuí vários pontos fundamentais para uma boa trama (ou pelo menos, para o que eu considero ser uma). Seis irmãos juntos em um mesmo livros, óbvio que transborda testosterona alfa para todos os cantos da página. Ao mesmo tempo, quando seis “machos”, prontos para matar, estão na frente de seus pais, transformam-se em verdadeiras ovelhinhas mimadas e obedientes. Isso quebra o clima mais tenso do livro, tornando em alguns pontos, delicioso e descontraído.

A mocinha é uma guerreira, mas mostra-se bem frágil. Rachel sofreu vários traumas e não se lembra de seu passado, portanto, Ethan precisa ganhar a confiança e o antigo amor dela a cada dia. Mas há algo que ele esconde, e Ethan acaba tendo que pagar alguns pecados também. É tocante, fofo, com muito amor de sobra. Um casal que, mesmo com todo sofrimento, logo de cara mostrou uma ótima química.

Li o livro em três dias, vidrada pela narrativa. Quase um thriller de mistério, perseguição e um toque a la 007, tudo isso misturado ao romance. Lindo, lindo, lindo! Algo que eu curto na Maya Banks é o melodrama. Não o melodrama negativo, mas aqueles que mexe com os sentimentos dos personagens até que eles transbordem e atingem você. Vale choradeira, vale cenas de amor fortes, vale tiros, sequestros, sem reservas! Eu adoro quando uma autora consegue me atingir desse jeito. Ainda espero que alguma editora acorde, perceba o talento dessa autora e a publique no Brasil. Enquanto isso, só resta esperar.

5 estrelas e mais algumas, com certeza!

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2 comentários:

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