- Ficha Técnica:
- Título Original: Montana Man
- Sinopse: Lily Danziger só queria se sentir segura...Ao descobrir que todo o dinheiro do mundo não podia comprar felicidade, ela havia abandonado um casamento falido e uma vida de aparências. Em fuga, com uma filha recém-nascida e sem ninguém com quem contar, ela seguia em sua busca por um novo lar... Até uma tempestade de neve pôr sua única chance de sobrevivência nas mãos de um estranho.
Ele era o típico caubói, com chapéu Stetson, voz grave e modos rudes. Um homem com o coração ferido, que jamais acreditara no amor. A razão lhe dizia que, ao pegar carona com Lily, se deparara com mais do que uma mulher e uma criança indefesas. Ele havia encontrado duas pessoas que precisavam de sua proteção... e talvez sua verdadeira razão de viver.
| - Nota: |
Pensem em alguém que ficou desejando esse livro por um ano inteirinho, e finalmente pode tê-lo em mãos. Apesar de ter recebido um tratamento de livraria, “O Homem de Montana”, na realidade, trata-se do mais puro romance de banca.
Após ter lido dois livros seguidos cuja personagens são guerreiras, prontas para uma boa briga, ter se deparado com Lily foi um pouquinho frustrante. Eu confesso que adoro uma mocinha que precise ser amparada pelo herói, receber o conforto dos braços dele, mas Lily foi um caso a parte. Porque se até Quist perdeu a paciência com ela nas duzentas primeiras páginas, acho que eu também mereço reclamar do drama da moça, rs. Lily é tão chorona, que provavelmente chorou mais vezes no livro que a própria filha bebê dela. :P
Lily está fugindo para uma nova cidade, quando acaba dando carona a um cowboy, em meio a uma tempestade de neve. O estranho não fala muito, e também ganha o prêmio de grosserias do ano. É quase como se Quist estivesse querendo competir com os mocinhos da Diana Palmer (que, para quem não sabe/não conhece, trata-se dos mocinhos mais mau humorados de romances de banca).
Quando os dois acabam ficando presos numa cabana, não resta muita opção. Teriam que conviver juntos até que a neve cedesse ou fossem resgatados. E a princípio a convivência não é das melhores.
O livro demora um pouco a engatar no romance, é verdade, quase depois da página 200. Porém a autora já prepara o terreno, causando uma forte tensão sexual entre o casal. E quando enfim acontece, ele é bem sensual, os dois tem uma forte química e uma cumplicidade grande. Além disso, é muito, muito fofo ver o carinho de um homem turrão como Quist crescer a cada dia pela bebê de Lily. A autora promove várias cenas em que Quist precisa cuidar dela, uma coisinha fofuxinha :) Um ótimo romance de banca, com certeza.
Capa original:
