Reed Harding havia contratado doze secretárias em seis meses. Tinha de ser alguém como Angie Fazpaz, por exemplo. Loiríssima, linda e desejável. Na verdade, só havia um problema que preocupava Reed a respeito de sua décima terceira secretária: ela estava convencida de que era seu anjo da guarda! Porém, Angie não se parecia nem um pouco com um anjo, e muito menos com uma secretária. No entanto, Reed queria apenas uma coisa: localizar o filho que ele nunca conhecera.
Como a Tonks uma vez falou, os livros de banca sempre dão um tapa na mesmice. Enquanto um tema é feito e refeito com o mesmo tipo de abordagem por certos livros, os de banca conseguem dar uma inovada. E embora esse livro tenha sido lançado algum tempo, foi um dos mais gostosos que li com o assunto de anjos.
Ele é curtinho, porém leve e engraçado. Angie Fazpaz (reparem no sobrenome), é uma anja totalmente bagunceira, desorganizada que acaba sempre metendo os pés pelas mãos. Ela já falhou 12 vezes em suas missões, e esta seria a última vez antes de ser mandada para o “outro lado”. Seu objetivo era se passar por secretária e encontrar uma esposa para o seu patrão Reed Harding, um mal humorado solteirão que só pensa em trabalho.
Ri um bocado, Angie é bem cômica pela sua inocência em achar normal levar por aí um cachorro gigante e surdo, (e que lê lábios e usa gravata vermelha), além de todas as atrapalhadas dela em tentar achar uma mulher para Reed. Isso implica em interromper os jantares “românticos” dele, tentar fazê-lo acreditar que era de fato uma anja e fazê-lo perder a cabeça várias vezes. O romance entre eles também é leve, porém tocante, já que Angie sabe que eles nunca poderiam ficar juntos.
“— Oh, Deus... Angie não via uma expressão tão furiosa quanto àquela desde que o supervisor Gentil descobrira que ela havia deixado Napoleão Bonaparte entrar no paraíso para dar uma espiadela no lugar. “
Um ótimo livro! :)
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