terça-feira, 20 de abril de 2010

Casamento em ruínas - Kay Thorpe

The land of the Incas

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Danna deu alguns passos para trás, quando Blake entrou, colocando as malas no chão, num gesto arrogante. Como é que podia enfrentar com calma um choque tão grande? Seu ex-marido, que não via há dois anos, chegava como o novo arqueólogo-chefe! E definitivamente não a aceitaria como membro daquela expedição ao Peru. Seu casamento com Blake tinha durado seis meses, seis meses de intenso prazer. Agora, que ele reaparecia em sua vida, Danna precisava reunir todas as forças para vencer um duplo desafio: mostrar a ele sua grande competência profissional, e ao mesmo tempo resistir ao peso das lembranças para não se entregar de novo àquela boca, àqueles braços, àquele corpo moreno


Quanto tempo o Supreme não fazia uma resenha de romance de banca? Pois é, e olha que sou apaixonada por eles (prometo que agora terá bem mais daqui pra frente). Achei legal voltar com este livro, que foi muito bom.

Imagine ter como chefe o ex-marido? Não, deixem-me reformular... imagem ter como chefe o  ex-marido BONITÃO E SEXY ? Ainda mais sendo de uma expedição! Blake não esconde seus sentimento por Danna, e ele avisa: Ao final da expedição, ela seria dele!

Mas ao contrário do que alguém pode imaginar, ele deixa claro que para Danna  ela não passa de um prazer físico (ai se algum homem falasse isso pra mim, eu usaria meus anos de Kung Fu contra ele!) e que a deixaria em paz se a ex-mulher se deitasse com ele mais uma vez. Danna reluta até o último instante, embora seja difícil agüentar a tensão durante o tempo em que trabalham juntos. Olhares, insinuações, intimidações de Blake... tudo isso pode ser observado ao longo do livro.

Confesso que adorei, mas o final deixou um pouquinho a desejar. Enfim, aqui vai um trechinho para vocês:


Beijou-a numa exigência irresistível. Apesar de contra a sua vontade, Danna começou a retribuir'procurando-o febrilmente. Ele acabou de despi-la sem maiores objeções de sua parte, e não podia estar mais irônico.
-  Aproveitar essa experiência de novo já é uma felicidade.  Posso viver sem o resto.
- Eu te amo — sussurrou ela, desesperada.
- É  o  que  vive repetindo.  Qualquer hora vai até me convencer. Enquanto isso me satisfaço com o que sei ser verdadeiro.
Era real o bastante, pensou ela, tomada de desejo, quando ele abaixou rosto  sobre  seu  corpo.  Com  ou  sem  amor,  ela o  queria  demais.
Qualquer dia, ela ia convencê-lo da verdade. Enquanto isso, viveriam do prazer que sentiam juntos.


4 comentários:

  1. Ai... Faz muito tempo que não leio livros de banca, apesar de gostar bastante também.
    Preciso recuperar o tempo perdido.

    Adorei a resenha.

    Beijo

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  2. EU ADOOOORO LIVROS DE BANCA, VOLTEI A LER E AGORA NÃO CONSIGO PARAR MAIS....
    BEIJO
    VANESSA
    http://leituraspontocom.blogspot.com/

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  3. Lari quer tudo. ¬¬' hahaha, brinks. ;)

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