Dark Lover
Nas sombras da noite, em Caldwell (Nova Iorque) se desenrola uma sórdida e cruel guerra entre os vampiros e seus carrascos. A Irmandade e seus caçadores e os assassinos. E existe uma Irmandade Secreta de seis vampiros guerreiros, os defensores de toda a sua raça. Nenhum deles deseja aniquilar a seus inimigos com tanta ânsia como Wrath, o campeão da Irmandade da Adaga Negra.
Wrath, o vampiro de raça mais pura dos que povoam a terra, tem uma dívida pendente com aqueles que, há séculos, mataram seus pais. Quando morre um de seus mais fiéis guerreiros, deixando órfã uma jovem mestiça, ignorante de sua herança e seu destino, não resta a ele outra saída senão levar a bela jovem para o mundo dos não mortos.
Traída pela debilidade de seu corpo, Beth Randall se vê impotente para resistir aos avanços desse desconhecido, incrivelmente atraente, que a visita toda a noite, envolto nas sombras. Suas histórias sobre a Irmandade a aterrorizam e fascinam... E seu simples toque provoca chispas de um fogo que pode acabar consumindo a ambos.
Eu poderia ficar aqui horas falando dessa autora, da filosofia contida nos livros, das cenas magníficas... Wrath tem uma difícil responsabilidade, um dos irmãos (assim chamado os guerreiros da Adaga Negra) morre, mas antes, pediu-lhe que ajudasse sua filha a passar pela transformação. Com certa relutância ele atende ao último pedido de Darius, sem saber que acabaria se apaixonando pela moça.
O livro é fantástico. A paixão entre os dois explode logo no primeiro olhar. (embora quando Wrath vai visitá-la pela primeira vez ela o confunde com alguém perigoso). O fato é que Wrath acha que não pode ficar com ela, e que, assim que Beth virasse uma vampira, encontraria alguém melhor.
Quanto a Beth (achei uma das melhores, entre os sete livros), se entrega sem reservas ao amor maravilhoso. É muito corajosa, me emocionei no final do livro, quando Wrath está em perigo e ela o protege com unhas e dentes. Enquanto isso o livro introduz um pouco mais sobre a vida dos outros homens, inclusive os inimigos, o que lhe dá uma idéia do que seguirá pela frente.
Talvez o que eu mais goste nos livros é o amor que J.R Ward consegue descrever tão bem, a ponto de nos tornar parte dele. Não só o amor de um vampiro pela sua shellan (nome dado as companheiras dos vampiros) como também o que vemos entre os irmãos da Irmandade. Eles se xingam, zoam um ao outro, mas no primeiro perigo eles se unem, e cuidam de si. Achei perfeito. Fantástico! E a melhor notícia (sim, pulem de alegria para quem é fã de J.R Ward) este livro saiu no Brasil lá para o finalzinho do ano passado! Vamos lá pessoal, correndo para as livrarias, e assim garantir as outras publicações da série!
Abaixo, um trecho quando Beth cuida de um dos irmãos, ao lado de Wrath:
Quando o guerreiro se recostou sobre os travesseiros, fechou os olhos com força. Sua mão se moveu para o estômago, mas fez uma careta de dor e a deixou cair a um lado, como se a mais leve pressão fosse uma tortura.
— Está doente.
— Sim, uma maldita indigestão.
— Quer um antiácido? — disse bruscamente Beth. — Ou um Alka-Seltzer?
Os dois vampiros a olharam, ela se sentiu como uma intrusa.
De todas as coisas estúpidas que podia ter dito...
— Sim — murmurou Rhage enquanto Wrath cochilava.
(...)
Levantou a cabeça de Rhage suavemente e apoiou o borda do copo em seus formosos lábios. Levou cinco minutos para beber o líquido a pequenos goles. Quando terminou, ela quis descer da cama, mas não pôde. O homem, com uma grande sacudida girou de lado e colocou a cabeça em seu colo, colocando um musculoso braço ao redor das costas dela.
Estava procurando consolo.
Beth não sabia o que podia fazer por ele, mas deixou o copo de lado e lhe acariciou as costas, percorrendo com a mão sua espantosa tatuagem. Sussurrou-lhe algumas palavras que gostaria que alguém dissesse a ela quando se sentia doente. E cantarolou uma canção.
Após instantes, a tensão na pele e nos músculos relaxou, e começou a respirar profundamente.
Quando estava segura de que se tranquilizou, liberou-se cuidadosamente do abraço. Ao olhar ao Wrath, preparou-se para enfrentar a sua ira, embora estivesse segura de que ele compreenderia que havia agido de uma forma totalmente inocente.
A impressão a deixou imóvel.
Wrath não estava zangado. Justamente o contrário
— Obrigado — disse roucamente, inclinando a cabeça em um gesto quase humilde. — Obrigado por cuidar de meu irmão.
Tirou os óculos de sol.
E a olhou com total adoração.
Ih Bruna, somos duas no assunto "muitas escritoras favoritas". Eu considero assim a Nora Roberts, Julie Garwood, etc...
ResponderExcluirBjs
Adorooo essa autora!
ResponderExcluirOlá Bruna,
ResponderExcluirVi um comentário seu em outro blog e acabei vindo te fazer uma visita. Percebi que o blog é novo, mas de qualidade. Parabéns! Voltarei mais vezes.
Abraços,
Sandro
http://minervapop.blogspot.com
Bia: Também adoro²² essas duas autora, Julie Garwood em especial. São maravilhosas, não é?! =)
ResponderExcluirMia e Minerva: Bem-Vindos!!!
ResponderExcluirEi Bruna,
ResponderExcluirNossa parece muitooooo bom mesmo, tenho que ler este livro urgente.
bjoo