quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O Guerreiro Guardião – Michelle Willingham

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- Ficha Técnica:

- Título Original: Her Irish Warrior

- Sinopse: Genevieve de Renalt precisa escapar do homem ao qual foi prometida em casamento, mesmo que isso signifique ser forçada a confiar em seus inimigos. O guerreiro irlandês Bevan MacEgan não pode abandonar uma donzela em apuros, mas até onde irá para mantê-la a salvo? Um casamento beneficiaria a ambos, mas ele jurou jamais amar novamente...
Orgulhoso e forte, ele se mantém distante de Genevieve. Contudo, à medida que ela começa a derreter seu coração, Bevan se vê forçado a fazer uma escolha... que pode significar perdê-la para sempre!

- Nota: image

Esse é um daqueles livros que me deixou indecisa quanto a nota. Adoro as histórias da Michelle Willingham e cada vez mais venho percebendo que a autora possui uma marca de drama suave em seus livros, geralmente ótimos e muito bem desenvolvidos. Pelo enredo, pela protagonista e pelo desenrolar da história, O Guerreiro Guardião poderia facilmente receber quatro estrelas. O problema, entretanto, é o herói, Bevan MacEgan. Incrível como uma ervilha pode incomodar e atrapalhar o brilho de toda uma boa história.

O livro começa com a fuga de Genevieve no meio da noite, ao tentar escapar de seu noivo, Hugh. No  caminho ela tenta pedir ajuda a Bevan, que a ignora ao perceber que nossa heroína era uma normanda. Isso porque a esposa de Bevan, Fiona, morreu nas mãos dos normandos e desde então seu ódio por eles fizera dele um homem cego e cheio de cicatrizes na alma. Entretanto, mais tarde ele encontrou Genevieve. E ao se dar conta  que ela sofria agressões do noivo, Bevan faz um trato com ela e decide ajudá-la a escapar.

Logo nas primeiras páginas é fácil perceber que a história aborda temas mais pesados como o abuso de poder por parte de um homem. Surras, tortura psicológica, medo; Genevieve sofreu tudo e mais um pouco nas mão do noivo obcecado em tê-la para si. Porém, o caminho trilhado pela autora opta por uma narração mais suave, sem sobrecarregar o leitor com detalhes, deixando que a história seja voltada para um romance lindo e delicado.  Brevan é aquele que lhe dará abrigo contra o noivo tirano, lhe dará um sobrenome como seu novo marido e uma nova chance de ser feliz.

O romance é uma graça. As descrições são bonitas, sempre voltado para o lado sensual e com um toque de drama. Michelle Willingham aposta na troca de olhares, nas mãos entrelaçadas e nos momentos de  longos abraços. Isso faz com que conseguimos perceber as cicatrizes que há em cada um dos personagens, Bevan porque não consegue esquecer sua antiga esposa, ao mesmo tempo em que se sente atormentado pela presença de Genevieve. Ela, por sua vez, é assombrada pelas surras de Hugh. Os dois vão descobrindo pouco a pouco o amor como forma de cura e assim exploram o relacionamento e a convivência do dia a dia.

Só há um porém. Seria perfeito, se Bevan não fosse teimoso de mais, orgulhoso de mais, chato de mais. Tudo nele é exagerado e ele estava sempre pronto para rechaçá-la. Como bem disse Genevieve, Bevan parecia uma criança mimada e se comportou assim boa parte da história. Sua relutância em trair uma esposa já morta há muitos anos, é irritante e cansativo. Além disso, ele não pensa duas vezes em magoar Genenevieve. Na primeira oportunidade, Bevan a abandona sem hesitar, pois ele “precisava fazer o que era certo”. Ao menos meu consolo é saber que ela  consegue devolver na mesma moeda e fazê-lo sofrer um pouquinho.

A história no geral é suave, linda, com um toque de superação que encanta o leitor. É uma pena que, por mais que as cenas de amor tivesse tentado demonstrar um homem apaixonado, eu não senti que os dois estivessem na mesma sintonia. Bevan parecia sempre estar um passo atrás boa parte da história, mas não vou negar que em dados momentos ele consegue compensar seus lados negativos. De qualquer forma, fiquei curiosa para ler a história dos outros irmãos, em especial de Ewan. Ele ganha um grande destaque nesse livro e é uma graça de personagem. Livro agradável para quem gosta de um romance de banca suave, leve mas com aquele toque especial de drama e superação.

Abaixo, a capa americana.

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3 comentários:

  1. Oi, Bruna.

    Encantada com a história, o duro é achar o livro já que nas bancas é um raridade.

    Muito interessante o tema! Amei a sinopse, a resenha e a capa. Vou já marcar como desejado :)


    Beijos e Até o próximo post!
    Lu ♥ Apaixonada por Romances

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  2. Olha, gostei bem mais da capa nacional, viu?!

    Hunnn personagens mimados enchem o saco... e sei que é preconceito, mas homens mimados são ainda mais insuportáveis!
    Uma pena que o casal não tem química... porque isso num livro de romance é bastante prejudicial, né?!

    Beijos,
    Nanie

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  3. e perfeito eu amei na verdade amo todos os livros da Saga dos irmãos MacEgan

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