Como eu já havia dito antes, sempre que eu leio um livro da Johanna com o tema “mocinho que rapta mocinha”, eu sinto que eles são bem crus. Digo isso no sentido que o amor existe na trama, porém a realidade dos fatos da dura época medieval também ganha um grande destaque, tornando o romance cheio de conflitos e turbulentos. Embora isso, senti que nesse livro não houve amor entre o casal. Rowena, obrigada pela o irmão, acaba se casando com um velho asqueroso e horrendo. Quando ele morre, seu irmão pensa rapidamente em susbstituir o velho por qualquer outro a quem Rowena pudesse se deitar e conceber um filho (e assim, garantir as terras do falecido). A trama seria perfeita, e ninguém perceberia. Ele entra em ação sequestrando Warrick, e o aprisiona na cama por três dias para que Rowena se esforçasse ao máximo para engravidar (que sofrimento deve ter sido para os dois, rs).
Warrick consegue escapar, e se sente tão humilhado pelo que passou, que promete vingança. É aí que faltou o amor no livro. Ele fica tão preocupado em se vingar, em aprisioná-la na cama por três dias e fazer exatamente tudo que ela havia feito com ele, que em nenhum momento senti palavras de carinho, sentimentos entre o casal, apenas a vingança… muito pelo contrário. Inclusive quando ele a solta, e há um desentendimento onde Rowena acaba sendo acusa, ele não acredita nela e nem sequer passa pela cabeça dele duvidar que ela pudesse ser inocente… isso acabou me cansando um pouco. Não acredito em histórias que o mocinho trata mal, pisa em cima, chuta e depois vem arrependido só no último momento, e declara seu amor.
Porém, não posso deixar de elogiar a escrita da autora. (e Johanna é uma das que eu adoro de paixão). Se ela conseguiu me deixar com raiva de Warrick, alcançou o propósto da história. Em geral, gostei sim, mas se acrescentasse o amor, teria ficado bem melhor.
Cotação:
