Escandaloso e sedutor, Lorde Hawksmoor é um famoso caçador de fortuna. As mulheres o querem na cama, enquanto os homens preferem manter distância dele. Mas agora ele encontrou a mulher de seus sonhos, Catherine Fenton, e fará de tudo para conquistá-la. Embora possua uma herança considerável, Catherine é prisioneira em uma gaiola de ouro. O dever a obriga a suportar um marido a quem não ama. Ao mesmo tempo, ela sabe que existe um certo fascínio em torno da figura de Hawksmoor e que talvez ele seja a solução para seus problemas. Porém, Catherine teria encontrado um herói ou estaria prestes a firmar um pacto com o próprio diabo?
Juro que tentei, mas o livro não me prendeu atenção tanto quanto eu achei que fosse acontecer. Talvez tenha sido eu, já que Nicola Cornick é uma das autoras mais vendidas e tanto se fala dela… Por isso, claro, esse não vai ser o último livro que lerei da autora, mas Sedução Por Vingança não correspondeu as minhas expectativas.
O livro é regência, e começou bem: Catherine e Ben Hawksmoor se “esbarram” em um enforcamento, depois disso os dois parecem sempre se encontrar por acaso em algum lugar nada convencional. Catherine é a típica mocinha presa aos costumes da sociedade e a um casamento odioso que não deseja; e Ben, um libertino. Um fato interessante, é que cada começo de capítulo é descrito um trecho de como as mulheres da época deveriam se comportar.
“Se uma jovem dama tiver o triste dever de recusar um pedido de casamento, ela deve fazê-lo gentilmente, com cortesia e sem magoar os sentimentos do cavalheiro…”
“A um casal comprometido, exceto na presença da dama de companhia, em nenhuma circunstância deve-se permitir sentar junto, caminhar junto ou passar qualquer tempo junto…”
Bom, voltando ao casal, Ben acaba por desonrar Catherine (vocês entendem o que falo por desonrar, certo?!) E, depois disso, ele se vê entre a culpa e o desejo de tê-la para si. Achei que ficou muito nisso, embora o livro em si seja um pouco diferente dos romances de regência que estou acostumada a ler, talvez mais escandaloso (na família de Catherine, ninguém é santo). Claro, como eu sempre falo, particularmente, eu, euzinha, não achei o livro tão bom quanto esperava. É claro, vale sempre dar uma chance e ver por vocês mesmos. Afinal, não sou a dona da verdade, certo? Um contraponto legal foi que outras blogueiras leram e adoraram. =)
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