Adorável Inimigo - Diana Palmer

Darling Enemy

A adorável Teddy desejava escapar de sua vida agitada de modelo Nova Iorque, e um verão nos confins do Canadá com sua melhor amiga soou perfeito. Mas o fazendeiro arrogante Kingston Deveraux tinha a intenção de fazer-lhe qualquer coisa, menos se sentir bem-vinda. Teddy sabia que King estava convencido que ela não era nada além de uma patricinha glamurosa. Ela também sabia que não adiantaria discutir com ele. Então, por que se sentia tão viva, quando ele estava perto? Porque ela teve que se apaixonar pelo irmão da sua melhor amiga?

Diana Palmer é sinônimo de amor e ódio, e neste livro a relação não fica muito diferente disso. Temos Teddy, uma estudante que dá duro e trabalha como modelo nas horas vagas, que sofreu um duro trauma quando mais nova. Sua melhor amiga Jenna Deveraux é também sua colega de quarto, e quando chega as férias, as duas precisam se separar. Mas então Jenna faz a proposta de convidá-la a passar as férias no rancho da família. Até aí tudo bem, se não tivesse o odioso irmão dela, Kingston.

Os dois são conhecidos de longa data, e o ódio profundo que sente Kingston pelas modelos é tão grande que uma hora perguntei porque Teddy se dava o trabalho de conversar com um cara desses. (mesmo sendo o bonitão, como é descrito no livro). Teddy é uma santa por agüentar todas as provocações dele de forma neutra e pacífica.

No entanto, fica mais do que óbvio da paixão de Kingston por ela, com seu ciúmes (um tanto exagerado) e a frustração pelo mesmo sentimento. (o motivo principal da frustração todo mundo já sabe – os homens de Diana Palmer sofrem um sério complexo de “mamãe não quis meu papai” ou “mamãe me rejeitou e por isso odeio todas as mulheres do mundo”... ou algo do tipo, hehe).

As cenas de beijos roubados e um pouquinho mais são uma das mais intensas que li nos livros dela. Uma relação muito forte de amor e ódio entre o casal. Gostei muito, e apesar do preconceito dele contra modelos, achei um dos melhores da autora que li até hoje. Abaixo separei um trechinho:

-King, não...

Mas ele, já estava inclinando a cabeça, e a beijou na testa, nas pálpebras e na face, em uma carícia tão delicada que fez com que suas pernas se transformasse em gelatina.

- Vê? - disse-lhe em um tom suave, levantando a cabeça para olhá-la -, nem sempre sou rude.

Teddy ficou olhando-o com os olhos cheios de curiosidade, e King, como se estivesse em transe, tomou o rosto entre as mãos.

- Aproxime-se - sussurrou, inclinando-se de novo para frente -. Não farei nenhum mal. Ela obedeceu, porque a tentação era muito forte para resistir. Adorava sentir seu corpo contra o dele, sua força, sua calidez... adorava o tato de suas mãos calejadas. Amava-o tanto...!