quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Forasteiro – Diana Palmer

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- Ficha Técnica:

- Título Original: Outsider

- Sinopse: Ex-agente de operações secretas, Colby Lane, agora aposentado após seus anos selvagens como mercenário, encontrou um novo lugar para si como chefe de segurança de uma grande empresa. Tudo que ele quer é um novo começo, mas logo descobre que o passado jamais deixou de persegui-lo e se vê envolvido em uma operação contra poderosos traficantes de drogas. Para completar, Sarina Carrington, a esposa que ele cruelmente abandonou na lua de mel, pode estar envolvida com o caso... E ela tem uma filha pequena, que jamais conheceu o pai...

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Colby Lane é um ex-mercenário que acaba indo trabalhar como chefe de segurança de uma empresa. No primeiro dia, descobre que aquela era a semana em que os funcionários podiam trazer seus filhos, e acaba topando com a introvertida Bernadette. O primeiro encontro não é nada amigável e, mais tarde, ele descobre que a tratou mal nada menos que a filha de sua ex-esposa, Sarina. Por sinal, ela trabalhava já há algum tempo, e também fica surpresa ao vê-lo.

Sua relação com Sarina era dolorosa, e conviver com ela no dia a dia não seria fácil. Principalmente ao ver como ela e Rodrigo Ramirez pareciam tão íntimos. Para ajudar, sua relação com Bernadette não era das melhores, Colby não sabe lidar com crianças e ele tinha certeza que a menina o odiava. Porém, o convívio com a ex-esposa o faz relembrar antigos sentimentos que ele outrora pensara ter esquecido, e começa a pensar se eles poderiam ter uma segunda chance.

Eu adoro Diana Palmer e sou apaixonada por seus livros. Em tempos em que não acertava minha leitura, Forasteiro foi minha tentativa de sair da “ressaca literária”. E não é que deu certo? Gostei muito desse livro, pois traz tantos aspectos diferentes sem - ao mesmo tempo -, deixar de levar a marca conhecida da autora.

O pano de fundo da história é a separação de Colby e Sarina e o reencontro deles anos depois, na empresa onde os dois trabalham. Embora eu tenha gostado e muito dos personagens, ressalvo que me desagradou o motivo da separação. Isso porque Colby fez algo tão grave que, numa situação mais realística, não acho que haveria sequer a possibilidade de um perdão. O personagem que deveria agir como o galã salvador troca de papel e age como… bom, um imbecil. Porém, como estamos falando de Diana Palmer - e, entre nós, esta aí uma autora que adora um bom drama mexicano -, acabei relevando e segui em frente com a leitura.

Se por um lado Colby foi o vilão certa vez, por outro ele carrega o peso dessa ação em sua consciência de tal forma que consegue passar ao leitor seu arrependimento verdadeiro. Seu ato pesou tanto no passado que Colby quase destruiu a si próprio ao se entregar ao álcool. A recuperação foi difícil e dolorosa, mas é interessante que a autora tenha feito um personagem mais frágil, ligado a um vício real e comum. Diana Palmer mostrou as consequências do alcoolismo e soube retratar isso muito bem. Inclusive,  sua dependência alcóolica resultou em uma missão mal sucedida na África, nos tempos em que era mercenário: Colby perdeu parte de seu braço. Isso soma para que tenhamos um personagem com características mais reservadas, marcado pelas cicatrizes de seus atos passados.

Porém, o tema pesado da separação acaba sendo quebrado pela relação que Colby adquire com Bernadette no dia a dia da empresa. Aliás, eu adoro quando há crianças na história, Bernadette é tão fofa que rouba a cena do casal principal várias vezes. O modo como Colby não sabe lidar com crianças e – pouco a pouco –, ganha a amizade de Barnadette é fofo e traz momentos mais leves e doces à história. O laço familiar é fortalecido por um toque paranormal que a autora acrescenta a obra. Alguns podem não gostar, mas esse toque a mais caiu como uma luva para a história. Quem ler entenderá o que eu digo.

O livro também reúne personagens antigos de outras histórias, embora eu achei um pouco confuso. Tantos personagens juntos, revivendo antigos acontecimentos, faz com que o leitor se perca um pouco (principalmente no meu caso, que li os livros dessa autora faz algum tempo). Fora isso, com um estilo meio melodramático, Diana Palmer consegue passar a história de um amor que, entre indiretas engraçadas, segredos pessoais, ação e cenas de lágrimas e arrependimentos, consegue a redenção e procuram tentar novamente. Boa pedida para quem é fã da autora.

Abaixo, a capa original:

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5 comentários:

  1. Aiii, eu tb adoooro a titia Palmeirão, hehe!!!! E esse livro é mesmo mara. Ele se passa ao mesmo tempo do livro O SENHOR DA PAIXÃO. A cena que Colby, Sarina e Bernadette passam em frente a lanchonete aparece lá tb, hehe!!!

    Deu até saudade agora..... oh, vontade de reler o livro....

    =)

    Suelen Mattos
    ______________
    ROMANTIC GIRL

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    1. São tantos livros da titia que não lembro de cabeça se li "O Senhor da Paixão", vou ter que procurar depois rs :P Os três formam uma família foférrima, pena que o Colby foi tão cretino no passado u.u' hahaha Mas tudo bem né, a gente já conhece os mocinhos ogros da tia Diana, se não fossem ogros não seriam "os" mocinhos da Diana Palmer rsrs.

      Bjos!

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    2. Ah, com certeza, hehe. Ogrisses são normais. E desejos homicidas nas gente durante a leitura tb, kkkkkkkkkkkkk!!!!!

      =)

      Suelen Mattos
      ______________
      ROMANTIC GIRL

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  2. Ei amiga,
    esse livro me é uma questão de amor e ódio.
    Mas todos da DP são, rsrsrsr.
    Gostei muito da história, porém até hoje tenho um grande ódio pelo Colby. Os mocinhos da DP geralmente tem uma grande pitada de vilão. huahaua.


    Bernadette é realmente uma fofa e adorei a participação dos personagens de outros livros, principalmente do meu médio bonitão.

    beijos.

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    1. Também fiquei com amor e ódio, Lu! rsrs
      Quem é seu bonitão? hahaha Tinha tantos mercenários no final do livro, acho que vou ter que reler os que tenho aqui, não lembrava da maioria, rsrs. Mas quando você me falou do Rodrigo pelo face, sabe que o que o Colby fez pareceu o "menos pior" perto da atitude do amigo? Esses moços da Diana, hunf ¬¬

      Bjos!

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